A AMD já representa 25,6% no mercado de processadores, o crescimento se deu na estreia dos primeiros Ryzen, em 2017. de lá para cá, a AMD tem equipado cada vez mais dispositivos com seus chips, incluindo computadores e até videogames.

AMD já equipa 25,6% dos computadores, servidores e videogames do mundo.

No último trimestre de 2021, os processadores x86 da AMD representaram 25,6% de todo o mercado, batendo seu próprio recorde, segundo levantamento do Mercury Research.

Em outras palavras, mais pessoas estão jogando, editando vídeos, programando e fazendo qualquer outra atividade em máquinas equipadas com chips da AMD. No mercado de hardware, a gigante vermelha está presente em mais de um quarto de todos os computadores, servidores, e dispositivos baseados na família de arquiteturas x86.

Olhando para trás, esses 25,6% de parcela de mercado representam a maior fatia que a AMD já teve em sua história no segmento de processadores. O recorde anterior, de 25,3%, havia sido alcançado em 2006, há mais de 15 anos.

Na época, a fabricante conseguia incomodar a Intel e manter a fatia relevante de mercado graças aos processadores Athlon e Opteron. Os chips entregavam resultados melhores que os Pentium, mas acabaram perdendo os holofotes com a chegada da linha Core 2 Duo — mais barata e poderosa —, em 2006.

Segundo o Mercury Research, o crescimento da AMD no último trimestre de 2021 foi impulsionado pelas vendas de servidores e consoles entre outubro e dezembro, em especial PS5 e Xbox Series X|S. Ambos os videogames são equipados com chips customizados fabricados nas arquiteturas Zen 2 e RDNA 2, da gigante vermelha.

Intel cresce nos segmentos de desktops e notebooks

O avanço só não foi maior porque a AMD registrou queda nos segmentos de processadores x86 para desktops e notebooks. Enquanto isso, a Intel cresceu nesses mesmos setores, graças à popularidade dos chips Alder Lake de 12ª geração, em relação aos Ryzen 5000.

Vale mencionar que, por mais que a Intel ainda tenha ficado com liderança no mercado de processadores x86, com a fatia de 74,4%, a empresa teve queda na receita do setor de chips para computadores, no último trimestre de 2021. O motivo foi a ascensão dos Apple M1, que substituíram os processadores Intel em todos os Macs lançados a partir da segunda metade de 2020.

A Apple não aparece no relatório do Mercury Research, pois os Apple M1 são baseados na família de arquiteturas ARM. Por enquanto, nem a AMD, nem a Intel comercializam chips ARM para computadores.