Google Chrome é o mais popular navegador disponível para Windows, Mac (Mac OS), Linux (Ubuntu), Android e iOS, mas não possui versão para Windows Phone.  seu browser é desenvolvido pelo Google, é grátis e tem versão em Português. O navegador conseguiu se diferenciar de seus concorrentes devido ao uso de plug-ins.

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Diferentes versões

Por ter seu código fonte aberto, qualquer desenvolvedor pode criar versões do Google Chrome. A mais popular delas é a Portable, ou “portátil” em português. Essa versão não exige instalar na máquina e pode ser executada diretamente de um pendrive, por exemplo. Desta forma, se você não gosta de usar outros navegadores, como Internet Explorer, Firefox, Opera e Microsoft Edge, você pode usar o Chrome em absolutamente qualquer máquina com a versão portable, sem precisar baixar. Além de ser estritamente igual à versão para desktops, ela chega a ser mais rápida e abre os plugins e as extenções instaladas com maior agilidade.

Além da versão portable, o browser possui versões de 32 e 64 bits, sendo mais recomendado o uso da segunda. Se o seu sistema operacional é 64 bits, não deixe de fazer o download da versão do Chrome em 64 bits: segundo o Google, ela traz melhor desempenho, estabilidade e segurança. Por exemplo, a execução do codec VP6 está 15% mais rápida. Isso permite rodar vídeos em Full HD com mais fluidez. Como se não bastasse, a renderização das páginas está duas vezes mais rápida que na versão de 32 bits. A versão de 64 bits também é melhor no quesito segurança, que está sendo aprimorado pela companhia a cada dia.

Multiplataforma

Além de contar com versões em 32 e 64 bits, o Google Chrome é compatível com quase todos os sistemas operacionais usados atualmente, seja ele para desktops ou dispositivos móveis. Podemos encontrar versões para Windows, Linux e Mac OS X, além de versões para Android e iOS. Em dispositivos Android, você pode baixar o apk direto do Google.

Se você é um aventureiro. gosta de estar à frente com as novidades, e já procura sempre atualizar o navegador, pode testar também as versões beta. A Google mantém vários canais de desenvolvimento. A mais utilizada delas é a Canary, com versões que são nem tão cruas e nem tão estáveis. Desta forma, é possível usar o browser com o mínimo de estabilidade, ao mesmo tempo em que se testa as mais recentes novidades implementadas pelos desenvolvedores. Naturalmente, por se tratar de uma versão ainda não finalizada, o aparecimento de bugs é normal.

Segurança melhorada

Todas as versões do navegador do Google, seja ela para desktop ou dispositivos móveis, já têm suporte ao português. Assim, usuários brasileiros podem usá-lo sem se preocupar em não entender alguma função do programa. Seguindo os passos do concorrente Firefox, o Chrome bloqueia também plugins que utilizam a tecnologia NPAPI (Netscape Plugin API). Entre as extensões, as mais populares são o Silverlight e Java. É possível também desativar o Java manualmente indo nas configurações do navegador.

A grande popularidade, almejada por qualquer empresa, cobra o seu preço. Inúmeros malwares e vírus começaram a ser desenvolvidos especificamente para o browser. Assim, surgiram muitos problemas incômodos, como a troca não autorizada do buscador padrão, troca da página inicial, o surgimento de propagandas invasivas em todas as páginas acessadas e e desempenho lento. Tendo isso em vista, a Google desenvolveu também a Ferramenta de Remoção de Vírus do Google Chrome, uma ferramentaoficial que visa facilitar a remoção de qualquer tipo de malware que esteja prejudicando o desempenho.

Chrome Web Store

Com o intuito de reunir em um só lugar todos os plugins e add-ons criados para o Chrome, a Google criou a Chrome Web Store. Trata-se de uma loja virtual onde é possível pesquisar e fazer o download dos mais variados e diferentes plugins compatíveis. A loja virtual se assemelha às lojas de apps Google Play e App Store, usadas para instalar aplicativos em smartphones e tablets. Porém, todas as ferramentas encontradas por lá são compatíveis apenas com o browser da Google.

Chrome OS

A popularidade e funcionalidades do navegador cresceram tanto que a empresa resolveu transformá-lo em um sistema operacional completo. Assim surgiu o Chrome OS, sistema usado nos Chromebooks, notebooks que levam a marca da companhia. Tendo como coluna de sustentação a computação na nuvem, o sistema operacional é como se fosse um Google Chrome mas que faz o papel de um SO. Nele, é possível executar as aplicações Google e todos os outros softwares presentes na Web Store.

Chromebook e Chromecast

Os Chromebooks são notebooks feitos por empresas parceiras da Google e que têm como foco a computação na nuvem. Geralmente eles possuem um hardware básico e pouco espaço de armazenamento. O Chrome OS só é útil se houver uma conexão com a internet, visto que o navegador é a única aplicação principal. Todas as outras ferramentas e softwares funcionam dentro do browser.

O Chromebook não é o único hardware derivado do Google Chrome, Há alguns anos a companhia lançou o Chromecast, um pequeno gadget, muito parecido com um pendrive e que torna qualquer televisor numa Smart TV. Ligado diretamente na porta HDMI da TV, ele dá acesso a um amplo conteúdo web, como YouTube e Netflix e, ainda, pode espelhar a tela de tablets e smartphones Android.

Um dos fatores que levaram o Google Chrome ao topo do pódio no mercado foi a sua usabilidade. Até os mais leigos dos usuários conseguem, rapidamente, aprender a usar o navegador e suas funções. Tanto as pesquisas quanto os endereços de sites são colocados em um único lugar, a Omnibar, situada no topo do programa. As configurações são de fácil acesso e o browser não inventa desnecessariamente na interface, deixando os botões de navegação nos locais onde os usuários já estão acostumados.

Por falar na interface, este é outro destaque do Google Chrome. Desde sua primeira versão, lançado no longínquo 2008, a companhia prezou por um visual minimalista. Deu tão certo que os seus concorrentes, como Firefox e Internet Explorer, também enxugaram as interfaces.

O tamanho dos botões são customizáveis, mas, por padrão, eles são bem visíveis e não apresentam dificuldades para serem acionados, tanto na interface desktop quanto em telas sensíveis ao toque. O browser já está totalmente compatível com o Windows 10, nova versão do sistema operacional da Microsoft.

Do ponto de vista do desempenho, o único ponto negativo é o alto consumo de memória RAM. Por vezes, o navegador exige quantidades enorme de memória para funcionar sem travar. Isso pode ser um problema para usuários com máquinas carentes deste componente. No entanto, se você tem uma boa quantidade de RAM em seu PC, não deve se preocupar com isso. Apesar de usar uma boa parcela da memória livre, o Chrome é rápido, renderiza as páginas com bastante velocidade e quase nunca trava.

Por ser desenvolvido pelo Google, a integração com os serviços da empresa é bem profunda. Isso pode até mesmo fazer alguns usuários reféns. A facilidade e a comodidade são tantas que a tarefa de testar outro browser pode se tornar bastante incômoda, dada a ausência da integração com os ótimos serviços da companhia. Além disso, a enorme oferta de plugins e complementos torna a experiência ainda mais completa e fácil. Todas essas qualidades habilitam o navegador a ser o seu padrão e tornam extremamente difícil a mudança para qualquer um de seus concorrentes.

Prós
  • Completamente gratuito
  • Integração profunda com os serviços da Google
  • Interface simples e objetiva
  • Inúmeras opções de plugins e extensões para o navegador
  • Disponível em quase todas as plataformas: Windows, Mac OS X, Linux, Android e iOS
  • Possui versões de 32 bits, 64 bits e portátil
  • Está completamente traduzido para o português
  • Conta com uma ferramenta oficial de remoção de vírus
Contras
  • Alto consumo de memória RAM