Golpe do emprego falso no WhatsApp e Facebook crescem 174% em 2019

Concentrados principalmente no WhatsApp e Facebook, criminosos se aproveitam do crescimento de ofertas de empregos para trabalhos temporários em época de Natal, miram pessoas que procuram uma renda extra ou na esperança de ser efetivados.

Golpe do emprego falso no WhatsApp e Facebook

O golpe que tenta atrair vítimas com a falsa promessa de emprego, devido a grande oferta emprego em 2019, principalmente agora no fim de ano, onde algumas empresas dão férias a seus funcionários e alguns procuram um renda extra, Segundo a PSafe( laboratório de segurança digital ), em 2019 já foi registrado pouco mais de 2,3 milhões de casos do tipo, entre os meses de  janeiro até outubro, representa um crescimento de aproximadamente 174%  cerca de 868 mil incidências, em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo a PSafea,

Os criminosos se aproveitam de pessoas que procuram por vagas temporárias, e espalham principalmente por mensagens de WhatsApp e no Facebook. Com o objetivo de atrair usuários para as páginas que se encarregam de roubar dados pessoais para aplicar fraudes financeiras. A PSafe detecta uma média de dez links maliciosos com essas características a cada mês.

Os criminosos usam nomes de empresas famosas para chamar a atenção do usuários, com anúncios falsos de vagas de emprego, com por exemplo Havan, Extra, Fort Atacadista, oferecendo bons salários e benefícios,  incluindo links que direcionam pessoas para uma ambiente de captura de informação —  o endereço, telefone, e as imagens podem parecer o oficial aos olhos de usuários menos atentos.

Em geral, o link leva a um cadastro para o suposto emprego, seguido do pedido de compartilhamento do link para os seus contatos. É assim que o golpe se espalha rapidamente. No final, a vítima é levada a uma página falsa que induz à digitação de login e senha de suas redes sociais, além de dados como nome e CPF.

Segundo especialistas do dfndr lab, os criminosos usam as informações roubadas para solicitar empréstimos, fazer compras online e até abrir empresas em nome da vítima. Além disso, eles costumam invadir as contas de redes sociais interceptadas para distribuir os ataques por meio de lives e posts patrocinados.

 Veja como se proteger?

Primeiramente, para se manter seguro,  desconfie sempre de mensagens com ofertas tentadoras de empregos que chegam via WhatsApp e redes sociais. Suspeite especialmente de vagas com promessas de bom salário e muitos benefícios sem exigência de experiência.

Averigue os links com cuidado e, na dúvida, nunca clique neles. Em vez disso, busque a suposta vaga no site oficial da empresa com uma pesquisa no Google para checar sua autenticidade. É importante também ter um bom antivírus instalado no celular, seja Android ou iPhone (iOS), para bloquear o acesso a páginas reconhecidamente fraudulentas. Algumas firmas de segurança como a PSafe contam com verificador online de links www.psafe.com/dfndr-lab.

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